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Mata de São João,02/09/2025

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Tambor Soledade pode virar patrono da juventude baiana

Saiba quem foi mártir da Independência do Brasil na Bahia

Fonte: Bahia.Ba
Tambor Soledade pode virar patrono da juventude baiana Foto: Reprodução / Bahia.Ba
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Um projeto de lei da deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) quer tornar Tambor Soledade, mártir da Independência do Brasil na Bahia, o patrono da juventude baiana. A proposta foi publicada no Diário Oficial da Assembléia Legislativa da Bahia nesta terça-feira (02).

O projeto tem objetivo de honrar a memória de Tambor Soledade, reconhecendo seu papel fundamental na luta pela liberdade e torná-lo referência, exemplo de bravura, liderança e persistência para inspirar a juventude a lutar por um futuro melhor. 

Quem foi Tambor Soledade

Manoel da Silva Soledade participou ativamente nas lutas pela Independência do Brasil na Bahia, que iniciou em 25 de junho de 1822 e teve seu fim no dia 2 de julho de 1823. Ele ficou conhecido como Tambor Soledade pois usava o instrumento para alertar as tropas locais sobre a chegada dos inimigos durante os confrontos.  

Tambor Soledade foi imortalizado na pintura do artista Antônio Parreiras, do estado do Rio de Janeiro, nomeada “Primeiros Passos para a Independência”. A obra retrata o ataque dos portugueses na então Vila de Nossa Senhora do Rosário do Porto da Cachoeira, atual município de Cachoeira, no Recôncavo baiano. 

O quadro foi feito em 1931 sob encomenda do governo da Bahia e está exposto no Palácio Rio Branco, em Salvador, e na Câmara Municipal de Cachoeira. O soldado aparece atingido e caído ao chão, abraçado ao seu tambor, sendo acudido por outro homem. 

Tambor Soledade em 1809 na cidade de Cachoeira e tinha 13 anos na época da guerra. Ele estudou e sua assinatura é encontrada em documentos do Arquivo Público Municipal de Cachoeira. Segundo o texto, a participação de jovens na luta pela independência foi muito comum. 

Várias versões sobre sua morte são defendidas por historiadores, uma delas é de que ele teria morrido no conflito. No entanto, o texto do projeto diz que novas pesquisas indicam que ele viveu até 1870. 

O livro “Manoel da Silva Soledade: a emblemática figura do 25 de junho”, de Igor Roberto de Almeida, em 1832, diz que Soledade “figura como um dos mais entusiastas das comemorações ao assumir o comando dos batalhões patrióticos do desfile do 25 de junho”, que marchava dos Três Riachos até a Praça da Aclamação. Este roteiro se parece com o desfile atual, que sai da Rua da Feira até a Praça da Aclamação, em Cachoeira.

Soledade não se casou, mas viveu com Maria Joaquina da Conceição e teve nove filhos tidos com ela e outras mulheres. Morreu em 10 de novembro de 1870, no mesmo lugar que foi atingido, na atual Praça da Aclamação, Centro Histórico da cidade. 

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