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O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, confirmou que a instituição vai regulamentar o uso do Pix para compras parceladas ainda em setembro. A medida visa padronizar a operação, que já é oferecida por algumas instituições financeiras, mas sem uma norma nacional que defina regras claras de funcionamento.

"Isso vai permitir que as 60 milhões de pessoas que não têm cartão de crédito possam fazer pagamento de valores mais elevados de maneira parcelada com menor tarifa e de maneira mais competitiva", disse Galípolo.

De acordo com uma pesquisa do Google divulgada em julho, 22% dos entrevistados já utilizaram o Pix parcelado. A principal vantagem apontada é a flexibilidade, já que o modelo não compromete o limite do cartão e funciona mediante o pagamento de juros mensais à instituição financeira.

"Será mais uma alternativa; o Banco Central não quer restringir as alternativas que existem, ele quer oferecer mais alternativas e deixar que o cidadão, o comércio e o varejo escolham aquela que lhe parece mais competitiva e mais interessante", acrescentou.

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