Diretor exonerado do INSS autorizou R$ 142 milhões em descontos só em 2024
De acordo com a investigação, André Paulo Felix Fidelis é suspeito de receber ao menos R$ 5,1 milhões por meio do escritório de advocacia de seu filho

Relatório da Polícia Federal (PF) revela que André Paulo Felix Fidelis, ex-diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), é suspeito de receber dinheiro em troca de autorizações para que associações e sindicatos pudessem fazer o desconto indevido em aposentadorias e pensões.
Fidelis é apontado como responsável pela assinatura de, pelo menos, sete novos termos de cooperação técnica somente em 2024, “mesmo em meio a onda de denúncias”. De acordo com a investigação, ele assinou convênios com entidades que efetuaram desconto de R$ 142 milhões.
Na lista estão a Aapen (R$ 69 milhões), Unsbras (R$ 14 milhões), Abapen (R$ 2 milhões), Master Prev (R$ 24 milhões) e Asbapi (R$ 33 milhões). Fidelis foi exonerado do cargo no curso das apurações administrativas. O ex-diretor, de acordo com a investigação, é suspeito de receber ao menos R$ 5,1 milhões por meio do escritório de advocacia de seu filho, Eric Douglas Martins Fidelis.
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